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Apucarana - O Ministério Público aguarda perícia do Instituto de Criminalístia de Londrina para pedir, nos próximos dias, a interdição do minipresídio de Apucarana. Os quatro promotores da
comarca podem ingressar ainda nesta semana com ação requerendo liminarmente a medida. A situação teve um agravante anteontem, com uma denúncia feita na imprensa local por um ex-detento,
relatando que com dinheiro se consegue de tudo no cadeião: de telefone celular a drogas". A declaração resultou na abertura de inquérito policial pelo delegado-chefe da 17ª Subdivisão
Policial, Gabriel Junqueira. Em "operação pente-fino" na semana passada, a PM apreendeu 13 celulares dentro do minipresídio. As instalações da unidade, que tem capacidade para 80
presos, mas que abriga uma média de 200 detentos, foram inspecionadas pelo MP no última sexta-feira. Para o promotor de Justiça Sérgio Migliari Salomão, da Vara de Execuções Penais, a
constante superlotação extrapola os "limites razoáveis". Ele lembra que ainda tramita no Tribunal de Justiça, em Curitiba, ação de autoria do ex-promotor na comarca Márcio Pinheiro
Dantas Motta, proposta em 2005, pedindo a interdição do minipresídio pelos mesmos motivos: precariedade, ambiente insalubre e problemas estruturais do prédio. Ainda ontem, o Ministério
Público encaminhou ofício ao juiz da Vara de Execuções Penais de Londrina, solicitando com urgência a transferência de cerca de 50 presos já sentenciados e que deveriam estar em
penitenciárias. Veja também