Governistas e oposição comentam demissão de nísia do ministério da saúde

feature-image

Play all audios:

Loading...

A demissão de Nísia Trindade do Ministério da Saúde, nesta terça-feira (25), repercutiu entre os governistas e os parlamentares da oposição. Enquanto alguns elogiaram a atuação da ministra,


outros criticaram os "episódios lamentáveis" sob o seu comando. VEJA TAMBÉM: * Lula demite 4ª mulher da cúpula do governo apesar de discurso sobre “representatividade” O deputado


Rogério Correia (PT-MG) disse que a ministra deixou um "importante legado no SUS", além da "correlação entre a pesquisa e o atendimento na ponta". "Não era tarefa


fácil reconstruir o ministério, sobretudo depois de uma gestão que deixou 700 mil mortos na pandemia", escreveu na rede X. Para a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), a ministra


"reconstruiu o Ministério da Saúde depois do tempo ruim do negacionismo e mortes da pandemia". "O SUS foi valorizado com seu trabalho e de sua equipe", disse. Na mesma


linha, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-SP) destacou o fato de Nísia ter sido a primeira mulher como ministra da Saúde e que ela "fez história ao reconstruir um Ministério da Saúde


desmontado". VEJA OUTRAS DECLARAÇÕES EM APOIO A NÍSIA: * ZECA DIRCEU (PT-PR), DEPUTADO FEDERAL: * GILMAR MENDES, MINISTRO DO STF: * ANIELLE FRANCO, MINISTRA DA IGUALDADE RACIAL:


"EPISÓDIOS LAMENTÁVEIS" Para o líder da oposição na Câmara, Zucco (PL-RS), a saída da ministra é reflexo dos "episódios lamentáveis" que ela acumulou durante a sua


gestão. Ele citou a explosão de casos de dengue e vacinas vencidas, além de desvios de emendas. "A gestão da ministra Nísia Trindade foi marcada por uma série de episódios lamentáveis.


Sob seu comando, o Ministério da Saúde deixou vacinas perderem a validade, índios Yanomamis morreram pela falta de atendimento nas aldeias, o Brasil bateu recordes de casos de dengue,


somando mais de seis mil mortes pela doença em 2024", declarou Zucco. O deputado também citou o caso revelado pela imprensa de que "a ministra enviou R$ 55 milhões à prefeitura de


Cabo Frio, um mês após essa liberação, o filho de Nísia foi nomeado secretário da Cultura daquele município". "Sob sua gestão, o Brasil assistiu estarrecido ao escândalo da


infecção por HIV de pacientes transplantados no Rio de Janeiro", lembrou Zucco. Outro caso que vem sendo bastante criticado pela oposição é o fato da ministra não ter cumprido o esquema


vacinal contra a Covid, o que foi confirmado pela própria Nísia à imprensa. Segundo o Ministério da Saúde, ela irá atualizar o cartão de vacinação nesta semana. "É aquela história que


se repete todos os dias nesse desgoverno: dois pesos, duas medidas", completou o parlamentar. Já o senador Eduardo Girão (Novo-CE) ressaltou que a demissão de Nísia "demorou, mas a


pressão funcionou". "Nísia Trindade foi demitida, após um longo e tenebroso inverno de polêmicas que afrontaram os valores e princípios dos brasileiros. Um alívio, pois ela foi a


“gestora” que bancou nosso País a ser o ÚNICO NO MUNDO a covardemente impor VACINAS de COVID para crianças, algo que até a OMS não recomenda a obrigatoriedade", escreveu na rede X. VEJA


OUTRAS DECLARAÇÕES DA OPOSIÇÃO: * DAMARES ALVES (REPUBLICANOS-DF), SENADORA: * CARLA ZAMBELLI (PL-SP), DEPUTADA FEDERAL: * JORGE SEIF (PL-RJ), SENADOR: VEJA TAMBÉM: