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Os livros didáticos públicos do Paraná são resultado de um dos projetos pedagógicos mais interessantes já realizados no país. Os professores de educação básica conseguiram produzir livros de
excelente qualidade, melhores que os de muitas editoras. Quanto à ideologização, é muita ingenuidade pensar que pode haver algum texto destituído de ideologia. Todo texto, seja de que ordem
for, é, por natureza, ideológico. A crítica que se faz parece ter origem no descontentamento de livreiros que estão perdendo uma fatia de mercado. _Sebastião Donizete SantarosaCuritiba PR
_ LIVRO DIDÁTICO 2 O governo do Paraná afirma que não há apologia ao comunismo no livro didático público. Julga-se um Hugo Chávez por quem nutre indisfarçável simpatia , dono de uma
verdade absoluta. A sociedade repele essa suposta didática ideológica, como bem defendeu o editorial desta Gazeta em 23/9. Note-se, também, que o vice-reitor da Unicenp diz: "Liberdade
é, por definição, o direito de discordar. Todavia, ainda que qualquer cidadão ou qualquer governante seja contra a liberdade política e econômica, isso não lhe confere o direito de usar
dinheiro público para doutrinar crianças e adolescentes nas escolas a favor de sua ideologia". _Ivo CanestraroCuritiba PR_ PRESERVAÇÃO Tenho uma pequena propriedade em Mandirituba,
que adquiri exclusivamente para preservar a mata nativa, já davastada na região. Recentemente, fui visitá-la e descobri que alguém está cortando as árvores, aproveitando-se do fato de
ninguém residir lá. Fiz a denúncia ao Ibama e fui informado de que eles multarão sim, mas a mim, porque as árvores estão sendo retiradas de minha propriedade. Quanto a fiscalizar e prender o
verdadeiro malfeitor, disseram não poder fazer nada. Não consigo imaginar uma maior inversão de valores: é o denunciante sendo punido e o marginal, beneficiado. Pobre de nosso país, pobre
de nosso mundo. _Odenir de Paula, gráficoCuritiba PR_ DÓLAR "Notamos que quando o dólar sobe, apesar de sermos "auto-suficientes" em petróleo, o governo altera o preço da
gasolina para cima, com o discurso de "alinhamento internacional de preços". Agora, quando o dólar baixa o governo não lembra do primeiro argumento." _Sergio Golgher,
engenheiro civilCuritiba PR_ APOSENTADORIAS É um verdadeiro absurdo que aposentados por "doença grave" não paguem imposto de renda quando estão empregados em outro local,
especialmente nos órgãos públicos. Se está aposentado por doença grave é porque não pode trabalhar. Se trabalha, a doença não é grave e não se configura caso para aposentadoria precoce.
Afinal, quem paga? Claro que é o povo. _Luiz Fanchin Jr., aposentadoCuritiba PR_ FIDELIDADE PARTIDÁRIA Nós, brasileiros, temos de aprender votar, e o parlamentar a cumprir suas obrigações.
Podemos votar na pessoa, mas sem esquecer a que partido pertence. Como podemos concordar com todos estes parlamentares que trocaram de partido, principalmente aqueles que estavam nos
partidos de oposição ao governo e agora fazem parte da sua base aliada? Como ficamos nós, eleitores, que votamos nesses candidatos e não concordamos com as propostas de seu novo partido?
Basta o governo querer aprovar algo de suma importância para ele que o troca-troca partidário vem à tona, numa verdadeira feira de barganhas. O parlamentar, para trocar de partido, teria de
cumprir pelo menos 90% do seu mandato. _Nelson Stelmasuk, administradorCuritiba PR _ DIGITAL Parabéns pela Gazeta do Povo Digital. Excelente, rápida e fácil de usar. _Douglas
SantucciCuritiba PR_ PEDÁGIO O "anel de integração" foi idealizado como um desenho de aquarela colorida, prevendo a duplicação de aproximadamente 2.200 quilômetros de rodovias no
Paraná, financiado pela cobrança de pedágio. No entanto, o quadro colorido veio a transformar-se em um quadro-negro. O impacto econômico causado pela cobrança, considerada excessiva por
muitos segmentos laborais, vem ganhando a mídia por meio de invasões orquestradas das praças de pedágio sem que uma estratégia séria de negociação tenha sido estabelecida pelo estado.
Enquanto os discursos e promessas se perpetuam, o povo paranaense é que paga a conta. Agora o governo federal anuncia que outros trechos serão submetidos ao pedagiamento em todo o Brasil,
inclusive no Paraná (BR-116 e BR-376). O mais curioso: o governo do Paraná anuncia que participará da licitação, através da Copel. Será que mudou o discurso do "paladino da
Justiça"? _Jack PilattiCuritiba PR_ DESCASO Na Rua João Tschannerl, na altura da Rua Higino Mazarotto, Vista Alegre, há um prédio comercial onde funcionam lojas movimentadas. Diante
dele não há calçada e sim pedregulhos, restos de concreto e muito pó. Se não bastasse, a guia é rebaixada para que clientes e fornecedores estacionem. Isso bloqueia os pedestres e eleva o
risco de atropelamento. É um grave problema que exige dos responsáveis a obediência às leis municipais. _Carlos Ernesto Lohmann, comerciante aposentadoCuritiba PR _ SOM ALTO Lembro as
elogiadas operações feitas no verão pela PM, no litoral. Pergunto: sossego só no litoral, durante a temporada? Som alto normalmente está associado a bebidas e à reunião de pessoas que,
juntas, pensam ser "donas" da situação, o que fatalmente acaba em briga ou prejuízo para alguns. Sugiro uma campanha de paz! _Paulo R. M. Casagrande, analista administrativo
financeiroCuritiba PR_ CRÉDITO FÁCIL Como funcionária da prefeitura, fui obrigada a trocar de banco. Já na abertura da conta, recebi um kit com dois cartões de crédito/débito e cheque
especial (sem um cartão de simples débito). Também vi no contrato várias cláusulas das quais discordei. Pelo telefone de casa, solicitei um cartão simples de débito e, dias após, tentei
cancelar os cartões de dupla função (débito/crédito), segundo orientação do banco. Foi frustrante. A ligação passou de um a outro, sem solução. Cansei e achei melhor ir ao banco
pessoalmente. Após muita insistência, consegui cancelar o cartão. Minha maior tristeza, no entanto, foi ver um pobre gari, também funcionário do prefeitura, maravilhado com os cartões de
débito/crédito e cheque especial. Triste vislumbrar seu humilde futuro: um homem mergulhado em dívidas diante de "tamanha vantagem". _Neide Esmanhotto, professoraCuritiba PR _
ACIDENTES Por que nossos governantes não priorizam o combate ao que leva mais brasileiros a morrer neste país, que são os acidentes de trânsito? Em vez disso, instituem punições cada vez
mais severas aos motoristas, que na verdade não passam de leis arrecadatórias. Enquanto muitos países investem em transporte coletivo mais seguro e mais ecológico, o Brasil sequer pensa na
reativação dos trens. Dispomos de uma vasta malha ferroviária, e poderíamos utilizá-la para tirar de nossas precárias estradas brasileiras um grande número de veículos. Com os trens de
passageiros, teríamos como diminuir o fluxo de caminhões, carros, ônibus, enfim, poderíamos evitar muitos acidentes. Mas a quem interessa meio de transporte seguro? Os políticos pensam em
evitar mortes ou em arrecadar? _Deborah FarahRio de Janeiro RJ_ * * * * * Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472 [email protected] Em razão de
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