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A Comissão Europeia, principal órgão executivo da União Europeia (UE), divulgou nesta quarta-feira (26) um plano para apoiar os Estados-membros na resposta a ameaças emergentes. Em
comunicado, a Comissão Europeia disse que a definição dessa estratégia “ocorre no momento em que a União Europeia enfrenta crises e desafios cada vez mais complexos que não podem ser
ignorados”, mencionando “desde crescentes tensões e conflitos geopolíticos, ameaças híbridas e de segurança cibernética, manipulação e interferências de informação estrangeiras até mudanças
climáticas e crescentes desastres naturais”. “As ameaças de hoje são rápidas, complexas e interligadas; a nossa resposta deve ser mais proativa, mais integrada e mais coordenada a nível
europeu. Ao aproveitar a energia das nossas instituições, empresas e cidadãos, podemos construir resiliência e garantir que a Europa saia mais forte das crises”, afirmou a comissária para
Preparação, Gestão de Crises e Igualdade da UE, Hadja Lahbib. A estratégia inclui 30 ações principais e um plano de ação, que incluem incentivar a população a adotar medidas práticas, como
manter suprimentos essenciais para um mínimo de 72 horas em emergências. Segundo informações da agência Reuters, Lahbib listou em um vídeo itens importantes para sobreviver 72 horas numa
crise: comida, água, lanternas, carregador portátil, rádio, dinheiro e medicamentos. Outras medidas citadas pela Comissão Europeia são incluir aulas de preparação para crises nos currículos
escolares; estabelecer um Centro de Crise da UE para melhorar a integração entre as estruturas de crise existentes no bloco; e conduzir exercícios regulares de preparação em toda a UE,
unindo forças armadas, órgãos de defesa civil, polícias, outras forças de segurança, profissionais de saúde e bombeiros. Diante da ameaça da Rússia expandir para o resto da Europa a guerra
que iniciou em 2022 contra a Ucrânia, países do bloco têm adotado planos para ações em cenários de crise. Na semana passada, a imprensa da França relatou que o governo do país está
elaborando um manual de sobrevivência com orientações sobre como se preparar para uma “ameaça iminente”, a ser enviado a todos os domicílios do país. No ano passado, a imprensa alemã relatou
que Berlim elaborou o “Plano de Operações Alemanha”, que estabelece uma série de protocolos para defesa do país em caso de invasão. Na Polônia, o governo está desenvolvendo um guia sobre
como agir em situações de ameaça, que será relativo a situações de crise variadas, não apenas guerras, a ser concluído até o final de abril. VEJA TAMBÉM: