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Considerado uma prévia do que pode vir no Oscar no próximo dia 26, o grande destaque do Bafta, maior prêmio cinematográfico do Reino Unido, realizado ontem no Royal Opera House, em
Londres, foi o longa-metragem O Artista, de Michel Hazanavicius. Foram sete prêmios, incluindo melhor filme, diretor, roteiro original e ator, para Jean Dujardin. O filme, que é mudo
e em preto e branco, foi indicado em 12 categorias. Como esperado, Meryl Streep foi premiada como melhor atriz por sua interpretação da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher no
filme A Dama de Ferro. Streep também é considerada a favorita ao Oscar deste ano. A atriz Octavia Spencer, do drama que retrata a segregação racial no estado do Mississipi (EUA) na década
de 1960, Histórias Cruzadas, ganhou como melhor coadjuvante. Veterano no Bafta, o cineasta espanhol Pedro Almodóvar venceu seu terceiro prêmio com A Pele que Habito, eleito melhor filme de
língua não inglesa. Almodóvar já havia recebido a estatueta em 1999 com Tudo Sobre Minha Mãe, e, em 2003, por Fale com Ela. Foi uma espécie de "revanche" para o cineasta, que
havia sido derrotado pelo filme iraniano A Separação em outros importantes prêmios como o Globo de Ouro e o Urso de Ouro de Berlim. Já o melhor filme britânico foi para O Espião que
Sabia Demais, suspense dirigido por Tomas Alfredson. SENNA Dois troféus Bafta (melhor documentário e edição) foram para o documentário britânico Senna, sobre a vida do piloto de Fórmula 1 e
ídolo brasileiro Ayrton Senna.