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O clássico deste domingo (22) já ficou marcado antes mesmo de a bola rolar. Após anos de ranço entre os rivais, será o primeiro encontro da versão Atletiba paz e amor. Uma parceria inédita
que vai bem além do combate à violência entre as torcidas e que pretende fortalecer ambos os clubes politica e economicamente. Relembre alguns momentos dessa aproximação: ‘A COLETIVA’ A
inusitada e emblemática coletiva de imprensa conjunta realizada por Atlético e Coritiba na quinta-feira (19) selou a nova postura dos clubes. Após anos de uma relação azedada entre as
instituições, os presidentes Mario Celso Petraglia e Rogério Bacellar, os técnicos Marcelo Vilhena e Marquinhos Santos e os jogadores Matteus e Leandro Almeida sentaram à mesma bancada no
Couto Pereira para promover de forma inédita o clássico deste domingo. Veja também Marcado pelo bom humor, o encontro também culminou na criação de uma campanha contra a violência focada no
jogo. “Sempre rivais. Nunca inimigos”. Outra bandeira levantada pelos clubes: “Atletiba patrimônio dos paranaenses”. Na sexta-feira (20), os perfis dos clubes promoveram um ‘bate-papo’ via
Twitter relembrando clássicos. PATROCÍNIOS CONJUNTOS A aproximação começou ainda no ano passado, quando os clubes iniciaram a negociação com a Tim. A assinatura do contrato com a operadora
em janeiro iniciou a nova era entre os arquirrivais materializada em uma imagem impensada há pouco tempo: os dirigentes Mauro Hollzman e Luiz Salim Emed segurando a camisa do Coritiba e,
Ernesto Pedroso, a camisa do Atlético. Juntos, acertaram valores iguais de patrocínio e aceitaram as realizações de várias ações conjuntas. Os clubes também já tiveram um primeiro contato
conjunto com a Caixa para negociar a renovação do patrocínio de camisa. A iniciativa foi bem recebida pelo banco, que fechou acordo de R$ 6 milhões por um ano com as duas equipes. ELEIÇÃO DA
FPF Opositor declarado e antigo de Hélio Cury, o Atlético acabou ganhando a companhia do Coritiba, cujo vice-presidente André Macias é ex-integrante da chapa da última eleição de Cury na
FPF. A dupla Atletiba se uniu para apoiar a candidatura de Ricardo Gomyde e usou o time profissional como arma de manobra na campanha. O Atlético garantiu a volta da equipe principal em caso
de vitória de Gomyde, enquanto o Coxa ameaçou jogar com time B se candidato ‘comunista’ perder nas urnas da Federação. Juntos, os clubes arrebataram ainda o Paraná, que apoiava Juliano
Tetto, ex-advogado do clube e primeiro a se lançar na oposição como candidato – acabou virando vice na chapa oposicionista. CASO RIULER O volante Riuler, de apenas 17 anos, entrou para a
história do futebol paranaense. Ele se tornou o primeiro jogador recente a ter os direitos econômicos divididos entre o Atlético e o Coritiba. O que se desenhava como uma longa disputa nos
bastidores foi resolvida com a transferência do atleta formado no Alto da Glória para o Furacão e um acordo de participação em uma negociação futura, com os rivais dividindo o lucro. PLANO
DE SÓCIOS Um dos primeiros projetos desenvolvido pelos departamentos de marketing dos clubes é uma espécie de desafio para mexer com a paixão dos torcedores que será usado para o Brasileiro.
A ideia é desafiar coxas e atleticanos a aderirem aos planos de sócios de seus clubes. Ganha quem tiver mais novas associações no período.