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O dia 8 de dezembro vai ficar marcado como a data da maior decepção dos 98 anos de história do CRUZEIRO. Neste domingo (8), o time mineiro foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro
com a derrota por 2 a 0 para o PALMEIRAS, no Mineirão. Foi a primeira queda do clube. É o pior capítulo de sua história quase centenária - vai completar 99 anos no dia 2 de janeiro. TABELA:
CONFIRA COMO TERMINOU O BRASILEIRÃO 2019 >> SELEÇÃO DO BRASILEIRÃO 2019: VEJA ELEITOS PARA TIME, CRAQUE, REVELAÇÃO E TÉCNICO Os torcedores se dividiram entre a tristeza e a revolta.
Assentos das cadeiras do Mineirão foram quebrados e atirados em direção ao gramado. A polícia se dirigiu às arquibancadas para conter os atos de vandalismo. Sons de bombas eram ouvidos
dentro do estádio do Mineirão. Por conta do tumulto, o jogo foi encerrado aos antes dos 40 minutos do segundo tempo. Mesmo assim, torcedores corriam assustados com crianças no colo para
fugir do tumulto. O time mineiro chegou à última rodada com a obrigação de vencer o Palmeiras. Além disso, tinha de torcer por derrota do Ceará diante do Botafogo no Rio. Não conseguiu nem
uma coisa nem outra No estádio do Engenhão, o resultado foi o empate por 1 a 1. Obviamente, a queda não foi definida neste domingo. O Cruzeiro foi caindo ao longo da temporada a cada troca
de treinador - a sequência teve Mano Menezes, Rogério Ceni, Abel Braga e Adilson Batista -, e também por conta da grave crise financeira e das irregularidades na venda de jogadores que ainda
podem gerar sanções na Fifa. A queda foi um processo lento ao longo de 2019 Havia esperança da torcida no início do jogo. Na hora do Hino Nacional, os torcedores rezaram e foram
acompanhados pelo técnico Adilson Batista. Os cruzeirenses tinham uma esperança miúda, que foi se diluindo no decorrer da partida em que o time mais uma vez não mostrou força para evitar o
rebaixamento. JOGO MORNO PARA AS DUAS EQUIPES Não foi um jogo de rigorosa obediência tática. Nem poderia ser. A bola queimava no pé dos cruzeirenses nas jogadas mais agudas. O time da casa
também teve dificuldades para superar os desfalques. Dedé, Robinho e Rodriguinho estavam contundidos; Ariel Cabral, Edilson e Egídio, suspensos. Thiago Neves está afastado do grupo. Além do
nervosismo e da ausência de peças importantes, o Cruzeiro teve de resolver uma questão tática delicada. A equipe não quis acelerar o jogo e atacar com muitos jogadores para não correr riscos
de sofrer o contra-ataque -- levar um gol seria um golpe quase mortal. Foi esse drama que o time viveu aos 44 minutos, quando cruzou e o zagueiro Cacá afastou. Melhor tecnicamente, o
Palmeiras tomou a iniciativa em vários momentos. Teve mais tranquilidade para atacar. As chances, no entanto, foram raras. A melhor delas foi um chute cruzado e rasteiro de Zé Rafael, que
Fábio espalmou para escanteio aos 15 minutos. O Palmeiras fez um jogo desinteressado, protocolar, só para cumprir tabela. Nesse contexto, o jogo se arrastou morno. A grande alegria da
torcida cruzeirense veio do Rio de Janeiro. Por volta dos 39 minutos, o Botafogo abriu o placar diante do Ceará, placar fundamental para o time de Belo Horizonte. Cruzeirenses vibravam como
se o gol tivesse saído no próprio Mineirão. Metade do caminho estava percorrido. Mas o time não conseguiu. No início do jogo, Adilson Batista optou por um ataque mais rápido com Ezequiel e
Pedro Rocha, mas a bola não chegava ao ataque. Ele trocou Ezequiel por Sassá para conseguir maior efetividade e passou a atacar mais. O castigo veio ligeiro, em um contra-ataque. Aos 12
minutos, Dudu deu belo toque de calcanhar, Diogo Barbosa cruzou e Zé Rafael calou o Mineirão: 1 a 0. O Cruzeiro não conseguiu fazer a sua parte e começava a se confirmar o rebaixamento. Dez
minutos depois, o silêncio se tornou absoluto: no jogo do Rio, o Ceará empatou. Com isso, a combinação de resultados necessária para se salvar estava duplamente comprometida. O segundo gol
do Palmeiras, com cabeçada no ângulo de Dudu, acabou com qualquer chance de reação O clima ficou tenso com tumulto nas arquibancadas e a partida foi interrompida em vários momentos. Sons de
bombas eram ouvidos dentro do estádio. Diante da tensão nas arquibancadas, o árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique decidiu encerrar a partida antes dos 40 minutos. VEJA TAMBÉM: *
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