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Como nas antigas batalhas em que a infantaria ocupava os espaços conquistados em marcha batida, sob sol, chuva ou neve, o Coritiba trava sua guerra particular pela sobrevivência na Série A.
Domingo, mesmo com todas as dificuldades no gramado pesado, o time de Ney Franco mostrou bravura e determinação para superar o Avaí e, finalmente, sair da zona de rebaixamento. Há um longo
caminho ainda a ser percorrido, mas o esforço de todos nas últimas partidas serviu para retirar o Coxa do sufoco. Os dois gols de Henrique Almeida premiaram a dedicação do atacante que lutou
o tempo todo atrás do sucesso. Nos dois lances ele disputou a bola duramente com os marcadores e mostrou categoria nas finalizações. Um resultado a ser comemorado. É importante, com o
alívio propiciado pela combinação de resultados, manter os pés no chão e a consciência de que muitos obstáculos ainda precisam ser superados. SEMPRE NO LIMITE Pelos recursos técnicos que
possui e pelas deficiências acumuladas no mau início de temporada, tudo indica que o Atlético necessita jogar sempre no limite para alcançar resultados positivos neste campeonato equilibrado
e com muitas exigências. Quando tenta mostrar superioridade acaba esbarrando nas armadilhas dos adversários e enrosca dentro da Arena da Baixada. Foi assim depois do triunfo sobre o
Palmeiras quando entrou de salto-alto e acabou surpreendido pelo Sport, evitando a derrota apenas no ultimo segundo e repetiu-se a experiência com o combalido Joinville. Empolgado pela
vitória sobre o vice-líder Galo, na partida de sábado o Furacão não repetiu a mesma intensidade, procurando ritmar o jogo como se fosse um time com múltiplas opções técnicas e grande
variedade tática. Mostrou de novo que não é. O técnico PC Gusmão soube motivar os seus jogadores e amarrou direitinho os principais talentos atleticanos. Como apenas voluntariedade não ganha
jogo, acabou faltando aquele algo mais para melhor elaborar as jogadas na busca frenética pelo gol que manteria a equipe no G4. O goleiro Agenor garantiu o empate sem gols para o Joinville.
TRIFETA TRICOLOR Fazia tempo que a torcida do Paraná não comemorava três vitórias seguidas e o triunfo sobre o Bahia deu o embalo que o treinador Fernando Diniz e os jogadores estavam
precisando. Foi um duelo difícil com o Bahia, que luta tenazmente pelas primeiras posições, levantando o público na Vila Capanema em diversas situações agudas do jogo bem disputado. O gol da
vitória surgiu por uma perfeita cobrança de falta de Rafael Costa, mas houve outros momentos de emoção de ambos os lados. O próximo desafio, terça-feira, frente ao líder Botafogo, no Rio de
Janeiro, colocará em xeque a arrancada tricolor. Virá a quadrifeta ?