Ford planeja seis lançamentos para o brasil em 2007

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A Ford planeja o lançamento de até seis novos modelos no Brasil em 2007, disse nesta segunda-feira o presidente da montadora para o Brasil e para o Mercosul, Barry Engle. Segundo ele, a


marca fará um investimento de R$ 300 milhões para modernizar a fábrica de São Bernardo, onde produzirá um novo modelo popular. — Estamos trabalhando em seis novas ações de produtos para o


ano que vem — disse Engle a jornalistas no estante da Ford, no Salão Internacional do Automóvel. Entre os possíveis lançamentos está o novo modelo popular. Anunciado pela montadora no final


de 2005, o carro seria provavelmente lançado em 2008. Engle manteve a previsão anterior, que até admitia a possibilidade de lançamento já em 2007, mas falou mais de uma vez no lançamento já


no ano que vem, como principal resultado do investimento em São Bernardo. Segundo ele, a fábrica é a única que está nos planos de investimento da Ford, ainda que as unidades da Camaçari, na


Bahia, e Taubaté, em São Paulo, já tenham atingido sua capacidade máxima neste ano. A previsão da montadora é de vender em 2006 até 224 mil veículos, ante 212 mil no ano passado. Para o


exterior, no entanto, as vendas são declinantes. Para este ano, Engle disse esperar que a Ford exporte do Brasil entre 130 mil e 136 mil veículos, o equivalente a aproximadamente 40% da


produção. No ano passado, foram 140 mil unidades, o equivalente a 43% da produção. — No ano que vem deve cair mais um pouco (a participação em relação à produção) — explicou. ELEIÇÕES Para o


presidente da Ford no país, não há insegurança às vésperas do segundo turno das eleições. No entanto, independentemente de quem vença o pleito no próximo dia 29, a montadora se preocupa com


os gargalos que reduzem a competitividade industrial do país. — Não importa quem seja o presidente, tem que atacar os custos existentes. Tem várias áreas de ineficiência — disse Engle. Ele


citou a logística, o sistema tributário e os juros, "que ainda são altos". Mas mesmo com obstáculos à competitividade, Engle acredita que a operação brasileira não será afetada


pelo plano de recuperação posto em curso pela montadora em todo o mundo. — Estamos fora dessa reestruturação que estão fazendo lá. Nós já fizemos isso — acrescentou. LEIA MAIS: GLOBO ONLINE