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Será realizada, nesta quinta-feira (22), às 7h, a reconstituição do fatos que antecederam a morte da youtuber paranaense Isabelly Cristine Santos, de 14 anos, baleada na madrugada de 14 de
fevereiro, na PR-412, em Pontal do Paraná, no Litoral do estado. Ela foi alvejada na cabeça quando voltava de uma gravação no balneário de Shangrilá com o MC Gustta. Dois suspeitos tiveram a
prisão preventiva decretada pela Justiça na quinta-feira passada (15). LEIA TAMBÉM: PACIENTE QUE RECEBEU FÍGADO DE YOUTUBER NÃO RESISTE E MORRE EM HOSPITAL DE CURITIBA Antes disso, na
quarta-feira (21), os irmãos Everton e Cleverson Vargas, suspeitos do crime, prestam novos depoimentos às autoridades policiais, conforme informações da Polícia Civil. O motorista do carro
em que estava Isabelly e a mãe da vítima também serão ouvidos. Os suspeitos foram transferidos no fim da tarde deste domingo (18) para a delegacia de Matinhos. De acordo com o advogado dos
irmãos, Cláudio Dalledone Júnior, a transferência foi “uma medida preventiva tomada pelo Delegado de Polícia Chefe da Operação Verão”. LEIA TAMBÉM: ADOLESCENTE ASSASSINADA EM DESAVENÇA DE
TRÂNSITO É ENTERRADA EM PARANAGUÁ VERSÕES DIFERENTES De acordo com a polícia, Isabelly estava no banco de trás do carro, junto com a mãe. Na parte da frente estavam seu pai e Hebert Luiz de
Félix, amigo do pai que dirigia o veículo. Em depoimento à Polícia Civil, Félix disse que foi fechado por um carro pouco antes do crime. Segundo ele, logo em seguida o carro que o fechou
parou cerca de 60 metros a frente. Um dos passageiros então efetuou três disparos, um dos quais atingiu a adolescente. Um segundo disparo atingiu a fachada de uma loja e um terceiro, uma
igreja. Já na versão dos suspeitos, enquanto isso, ambos estariam indo para casa com a família quando o carro em que Isabelly estava fez uma manobra brusca na pista. Segundo Everton afirmou
em entrevista ao Paraná TV 2º edição desta quinta, isso teria dado a entender de que se tratava de uma ameaça. Em seguida, Everton teria feito os disparos na direção do outro carro, como
confessou no momento da abordagem inicial pela polícia. Essa versão do depoimento não foi a mesma contada pelos dois inicialmente, quando relataram que teriam sido disparados tiros vindos da
direção do carro da adolescente. “Na primeira versão deles, eles escutaram tiros e revidaram”, apontou o delegado Azor Pinto, coordenador da Polícia Civil na Operação Verão.