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é preciso? Silio Boccanera, jornalista
Por Sandro Moser
17/08/2013 às 21:05
Dê de presenteSilio Boccanera (à dir.), ao lado do sociólogo Steve Fuller: centenas de entrevistas ao longo de 30 anos (Foto: Divulgação) O jornalista e escritor carioca Silio Boccanera atua
como correspondente no exterior há mais de três décadas. Há alguns anos, um de seus principais trabalhos como jornalista é entrevistar escritores, historiadores, cientistas e pesquisadores
para os programas Milênio e Sem Fronteiras, do canal pago Globonews.
Na noite deste domingo, Silio e o escritor João Paulo Cavalcanti Filho, autor de Fernando Pessoa – Uma Quase Autobiografia (Record, 2011), vão fechar o Litercultura lendo textos do poeta
luso. Leia na entrevista abaixo o que o repórter perguntaria ao poeta:
Neste domingo, vocês lerão textos de Fernando Pessoa. Qual a importância dele na sua vida?
Fernando Pessoa passou a existir com mais força para mim depois de ler a longa, completa e esclarecedora biografia dele, escrita por José Paulo Cavalcanti, um apaixonado pelo poeta
português. É deste livro que ele e eu vamos tratar no Litercultura.
Fosse entrevistá-lo, qual pergunta você não deixaria de fazer para o poeta?
Preciso mesmo navegar? Quem o leu sabe a que me refiro. E quem for ao evento de logo mais aprenderá que a famosa frase sobre navegar e viver não é original de Pessoa.
O Litercultura é um evento que tentou debater muito a experiência da leitura. Como você despertou para a leitura? Houve um momento especial?
Meu gosto pela leitura, como o de muita gente, vem da adolescência, mantido depois como jornalista em movimento pelo mundo. Muitas vezes, em coberturas jornalísticas tensas, o alívio no fim
do dia vinha da leitura de ficção, que me permitia entrar num universo diferente do que transcorria em volta. A importância de eventos como o Litercultura é justamente a de alimentar esse
gosto pelo livro, sobretudo entre os mais jovens. É a hora de fisgá-los para o que começa como hábito e depois se transforma em prazer.
Você teve a oportunidade de entrevistar muitos dos mais importantes escritores da atualidade. Há uma técnica especial para falar com escritores?
A única técnica que conheço para se entrevistar escritores é a mesma para uso com advogados, contadores, cientistas, médicos, políticos, e assim por diante: curiosidade. Políticos, na
verdade, exigem uma técnica adicional: desconfiança.
Há alguma entrevista especial, algum momento marcante de uma destas entrevistas?
Nada que mereça destaque. Às vezes você conversa com uma personalidade famosa e morre de tédio, enquanto o papo com um cidadão anônimo, desperta entusiasmo.
Além do trabalho como jornalista você teve uma experiência como autor de ficção em Jogo Duplo (1997). Como foi estar do "outro lado"? Há outro livro no forno?
A ficção em Jogo Duplo foi experiência passageira e não tenho planos de repeti-la. Não por arrependimento, mas porque ficção não é bem a minha praia como forma de escrita. Quem leu o livro,
sabe que tinha muita base factual, em cima da experiência de um correspondente brasileiro em ação no exterior. Não é autobiográfico, mas tem muito a ver com a realidade de quem pratica
jornalismo.
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