Maggi prevê que agronegócio exportará us$ 100 bilhões em 2018

feature-image

Play all audios:

Loading...

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, previu nesta quarta-feira, 10, que as exportações do agronegócio deverão atingir US$ 100 bilhões neste ano. ““É uma marca que vínhamos perseguindo e,


agora, vamos alcançar”, disse o ministro na posse do novo presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa, no Palácio do Planalto. A previsão ocorre em um ano em que as exportações do complexo de


soja (grão, farelo e óleo) devem atingir um recorde de 38,3 bilhões de dólares, informou na véspera a associação Abiove. O setor de soja vem sendo beneficiado por forte demanda da China,


bons preços diante de um câmbio favorável para exportações, além de uma safra histórica neste ano. A soja é principal produto da pauta de exportação do Brasil, o maior exportador global da


oleaginosa. O secretário executivo do Mapa, Eumar Novacki, presidente do Conselho da Embrapa, também destacou que “o agro é o pilar mais importante da economia, representando cerca de um


quatro do PIB e quase 50% das exportações”. Veja também Na solenidade, o presidente Michel Temer destacou que o setor contribuiu “em grande parte” para a recuperação do PIB (Produto Interno


Bruto) do País, que em maio de 2016 estava em -5,9%, passou a 1% de crescimento no ano seguinte e pode encerrar 2018 em torno de 1,4%. Conforme o Ministério, em nota, a Embrapa é a primeira


estatal a seguir o processo seletivo previsto na Lei 13.303/2016, “que passou a exigir qualificação técnica de candidatos à diretoria e maior transparência no processo seletivo”. A escolha


do novo presidente que substitui Maurício Lopes foi iniciada em agosto, com 16 candidatos inscritos, dez do quadro e seis sem vinculação com a empresa. Sebastião Barbosa, pesquisador


aposentado e engenheiro agrônomo, é especialista em Entomologia e contratado pela Embrapa em 1976, onde atuou em programas de controle e erradicação de pragas. Barbosa disse que a Embrapa


precisará ser criativa para buscar recursos suplementares e complementares na iniciativa privada e em instituições internacionais. “Para esses desafios, espero contar com mais


comprometimento, dedicação e esforço dos empregados, hoje distribuídos pelo País e que já mostraram ter experiência, conhecimento e vivência com o setor privado, na grande revolução que


ajudamos a construir na agricultura brasileira”, disse, conforme a nota.