Bebê correu risco ao contrair herpes labial e mãe faz apelo para não beijarem recém-nascidos na boca

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29/07/2016 11h00 BEBÊ CORREU RISCO AO CONTRAIR HERPES LABIAL E MÃE FAZ APELO PARA NÃO BEIJAREM RECÉM-NASCIDOS NA BOCA Jornal Ciência Uma mãe advertiu outros pais a não deixar que ninguém


beije seus bebês recém-nascidos na boca. Claire Henderson disse isso após sua filha ser hospitalizada com feridas potencialmente fatais. A bebê, Brooke, teve de passar cinco dias no hospital


com bolhas que poderiam ter causado danos ao fígado e ao cérebro. Claire, que está noiva de Steven Perkins, deu o conselho em seu perfil oficial no Facebook, para alertar outras mães sobre


os perigos. Preocupada, Claire escreveu: “Por favor, compartilhe isto com cada nova mãe e mulher grávida que você conhece. Feridas na boca podem ser fatais para um bebê. Antes dos 3 meses de


idade o bebê não pode lutar contra o vírus da herpes, podendo causar danos ao fígado e ao cérebro, levando à morte. Eu sei que isso soa como alarmismo, mas se meu amigo não tivesse me


falado, minha menina poderia estar gravemente doente”. A postagem foi compartilhada mais de 35 mil vezes. Felizmente, Claire percebeu cedo os sinais e levou a bebê rapidamente ao hospital,


onde ela teve de passar três dias sob supervisão médica controlando suas funções através de exames. “Ela teve muita sorte. A moral da história é: não deixe ninguém beijar seu recém-nascido


na boca, mesmo que não tenham herpes labial aparente”, disse. A reivindicação está correta, pois, de acordo com dados mundiais de saúde, mais de 85% da população é portadora do vírus do


herpes. Claire disse que muitos de seus amigos nunca haviam ouvido falar disso e ela acredita que é importante aumentar a consciência da população. De acordo com o Sistema Nacional de Saúde


do Reino Unido, as feridas suspeitas são “pequenas bolhas que se desenvolvem nos lábios ou ao redor da boca”, causadas pelo vírus Herpes simplex. Elas, geralmente, desaparecem sem


necessidade de tratamento, dentro de sete a dez dias, afirma o porta-voz do órgão – embora não tenha cura e os vírus permaneçam no corpo para sempre. Os sintomas começam, muitas vezes, com


um formigamento, comichão ou ardor ao redor da boca. Pequenas feridas cheias de líquido aparecerão, em seguida, mais comumente nas bordas do lábio inferior. Embora seja uma condição leve em


adultos, pode causar danos ao fígado e cérebro em crianças com menos de 2 meses, até mesmo levando à morte.