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SAÚDE REPRODUTIVA Exame identifica barreiras que impedem a fertilização Procedimento pouco invasivo revela se há alterações no útero ou obstruções nas trompas de Falópio, que dificultam a
chegada do espermatozoide ao óvulo Publicidade Com o aumento da idade média em que as mulheres decidem ter filhos, cresce também a importância de conhecer melhor a saúde reprodutiva e buscar
exames que ajudem a entender possíveis dificuldades para engravidar. E um desses exames é a histerossalpingografia, procedimento simples e pouco invasivo que permite identificar nas trompas
de Falópio e no útero como um todo.
Sonho de ter filhos: você já testou sua fertilidade? 5 maneiras inusitadas de proteger a saúde reprodutiva Segundo dados do IBGE, a idade média das mães brasileiras subiu de 25,3 anos
(2000), para 27,7 (2020). A projeção é que esse número chegue a 31,3 até 2070. “Com o passar dos anos, é natural que a fertilidade feminina diminua. Mas isso não significa que a gravidez se
torna impossível. O mais importante é que a mulher tenha informação e acesso a exames que ajudem a orientar as decisões de forma segura”, afirma Eduardo Godoy, radiologista do São Marcos
Saúde e Medicina Diagnóstica, da Dasa.
Leia Mais Cresce número de mulheres que se tornam mães com mais de 40 anos no Brasil Alimentação X fertilidade: cinco dicas para quem quer engravidar Dormir mal pode comprometer a capacidade
reprodutiva das mulheres A histerossalpingografia é um dos principais exames utilizados para investigar causas de infertilidade. Por meio da injeção de contraste e de radiografias seriadas,
ela permite visualizar o trajeto que o espermatozoide percorre até encontrar o óvulo. “O exame mostra se há aderências, alterações anatômicas ou obstruções nas trompas. Isso permite indicar
o melhor tratamento ou encaminhar a paciente para técnicas de reprodução assistida, se necessário”, explica o médico.
Infertilidade masculina: desinformação diminui a procura por ajuda Inteligência artificial está tornando fertilização in vitro mais eficiente O exame é indicado para mulheres que apresentam
dificuldades para engravidar, casos suspeitos de endometriose, aderências uterinas ou distúrbios na ovulação. O procedimento é rápido: dura cerca de 10 minutos, não exige sedação nem
internação, causando pouco desconforto. “Usamos um cateter fino com balão de silicone, introduzido pelo colo do útero. Após a aplicação do contraste, tiramos radiografias para acompanhar sua
passagem pelas trompas. Se estiverem desobstruídas, o contraste se espalha normalmente pela pelve”, descreve.
Para muitas mulheres, a histerossalpingografia é o primeiro passo em direção a um diagnóstico preciso e à realização do sonho de ser mãe. “Em um cenário no qual as gestações acontecem cada
vez mais tarde, exames como esse se tornam grandes aliados da medicina moderna — e da autonomia feminina.”
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