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A anemia é uma condição clínica bastante comum, que afeta cerca de 1,6 bilhão de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Já a leucemia, um tipo de CÂNCER que atinge
os glóbulos brancos, é mais rara, mas ainda assim significativa: foram estimados 11.540 novos casos da doença no Brasil em 2023, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Diante
da semelhança de alguns sintomas, como palidez, fraqueza e cansaço intenso, é comum que muitas pessoas se perguntem se uma condição pode levar à outra. No entanto, segundo o médico
hematologista Guilherme Muzzi, a anemia não evolui para LEUCEMIA. "A ANEMIA é, na maioria das vezes, causada por deficiência de ferro, vitaminas ou doenças crônicas. Já a leucemia é um
câncer do sangue que surge por alterações genéticas na medula óssea, e pode levar à anemia. Ou seja, são condições diferentes, com origens distintas". “É importante desmistificar essa
ideia de que a anemia pode virar leucemia. Elas têm origem diferente, e na maioria dos casos a anemia não tem qualquer relação com o câncer no sangue. O que recomendamos é atenção aos
sintomas persistentes e procurar avaliação médica o mais rápido possível ”, explica Guilherme Muzzi. A orientação médica é clara: qualquer quadro persistente de fadiga, palidez ou
sangramento deve ser investigado, pois tanto a anemia quanto a leucemia exigem diagnóstico e tratamento adequados. A automedicação com suplementos sem prescrição médica também pode mascarar
sintomas e atrasar um diagnóstico importante.