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CORREIO BRAZILIENSE Aposentados e pensionistas atendidos pelo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS) terão de realizar a biometria para desbloquear um empréstimo consignado, informou o
órgão nesta segunda-feira (19/5). A medida, oficializada como despacho publicado no _Diário Oficial da União_, tem o objetivo de garantir segurança ao beneficiário. De acordo com o despacho
que estabelece a biometria como critério para que o beneficiário solicite um empréstimo consignado, a regra entrará em vigor a partir de sexta-feira (23/5). A solicitação, conforme o
despacho do governo, deverá ser realizada por meio da plataforma Meu INSS. "Todos os desbloqueios para averbação de novos empréstimos consignados somente poderão ser realizados com a
biometria, NA PLATAFORMA MEU INSS, validada em bases do governo federal", diz a medida. Segundo o presidente do INSS, Gilberto Waller Junior, a mudança é necessária pela "premente
necessidade de avaliação do serviço de desbloqueio de benefícios para empréstimos consignados". A medida, ainda de acordo com ele, visa "mapear vulnerabilidades operacionais e
implementar medidas corretivas e aprimoramentos". PERMISSÃO POR NOVOS CONSIGNADOS A autorização para que os segurados solicitem novos empréstimos consignados derrubou outra decisão
publicada pelo instituto em 8 de maio. À época, o presidente do INSS havia comunicado o bloqueio de novos descontos de consignado para aposentados e pensionistas. Embora o despacho desta
segunda-feira não detalhe quais são as "vulnerabilidades operacionais" específicas detectadas, a implementação da biometria obrigatória ocorreu em meio às medidas de combate à
fraude no INSS. SIGA NOSSO CANAL NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS RELEVANTES PARA O SEU DIA O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL FOI ALVO DE UM ESQUEMA DE FRAUDE nos repasses a associações,
que realizavam descontos irregulares — sem autorização — de aposentados e pensionistas do país. As irregularidades, detectadas recentemente pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da
União (CGU), constataram prejuízos que podem chegar a R$ 6,3 bilhões.