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Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, voltou à carga no STF para deixar a prisão domiciliar e suspender o pagamento da multa milionária de sua delação premiada. Em seu acordo, o empreiteiro
delatou Lula, mas voltou atrás e se desmentiu. Os advogados de Pinheiro acionaram o Supremo no começo de maio, alegando que o cumprimento de pena previsto na delação e o pagamento de R$ 45
milhões da multa só devem ser iniciados quando houver uma condenação transitada em julgado contra ele. A defesa citou precedentes recentes do STF, como o que autorizou o ex-senador Delcídio
do Amaral a interromper os pagamentos da multa de seu acordo exatamente por esse motivo. No caso de Leo Pinheiro, ele já pagou R$ 20 milhões da multa e ainda teria R$ 25 milhões a quitar, em
duas parcelas, como quer o Ministério Público Federal. Desde setembro de 2019, ele cumpre prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. A necessidade de uma condenação definitiva na
Justiça como condição para cumprir pena e pagar a multa vem muito a calhar a Leo Pinheiro. Em setembro de 2024, como revelou a coluna, Dias Toffoli anulou todos os atos, decisões e
condenações da Lava Jato contra ele. A decisão foi mantida pela Segunda Turma do Supremo em fevereiro de 2025. Essa é a segunda vez em que Leo Pinheiro tenta no STF deixar a prisão
domiciliar e suspender o pagamento de sua multa. A primeira delas, sem sucesso, foi em fevereiro de 2024. A coluna noticiou na ocasião que o empreiteiro queria a interrupção das duas
punições até que sua defesa concluísse a análise das mensagens hackeadas da Lava Jato. Toffoli não atendeu ao pedido.