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O tenista sérvio Novak Djokovic, atualmente número 6 no ranking da ATP, disse nesta terça-feira (20) que não tem pressa para encontrar um novo treinador para substituir Andy Murray, dias
antes do início do torneio de Roland Garros. Djokovic, que está na suíça para a disputa do ATP 250 de Genebra, anunciou na semana passada o fim de sua parceria com Murray, com quem havia
começado a trabalhar no início do ano, sem conseguir os resultados esperados. Vencedor de 24 Grand Slams, o sérvio ainda não levantou nenhum troféu este ano. "Neste momento, não preciso
de treinador", disse Djokovic, segundo cabeça de chave em Genebra, onde estreia contra o húngaro Marton Fucsovics (N.134) na quarta-feira. "Não preciso ter pressa em nenhum
contexto. Eu me sinto à vontade com as pessoas que estão comigo para os próximos torneio e vamos ver o que acontece", acrescentou 'Nole', explicando que Dusan Vemic, com quem
já trabalhou, havia chegado dos Estados Unidos para se juntar à sua equipe. A parceria com Murray começou bem para Djokovic, que derrotou Carlos Alcaraz no Aberto da Austrália, antes da
desistência por lesão na semifinal do torneio contra o alemão Alexander Zverev. "Sentimos que não conseguiríamos tirar mais proveito dessa parceria em quadra, e isso é tudo",
explicou o sérvio, que completará 38 anos na próxima quinta-feira. "Meu respeito por Andy continua igual, ainda maior, na verdade, porque o conheci como pessoa. Acho que ele tem um
brilhante QI para o tênis, uma mentalidade rara de campeão, que obviamente conquistou o que conquistou, e enxerga o jogo incrivelmente bem", disse sobre seu antigo rival nas quadras.
Djokovic, que busca o 100º título na carreira, não participou do Masters 1000 de Roma, depois de ter sido eliminado na primeira rodada em Monte Carlo e Madri. Em Roland Garros, ele tentará
se isolar como o maior vencedor de Grand Slams, chegando à 25ª conquista. cfe-ea/pm/mcd/cb/am