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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) confirmou, nesta segunda-feira (3), seu calendário para aumentar progressivamente a produção de petróleo a partir de
abril, em meio a cobranças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que pede uma redução nos preços do barril. A aliança "reafirmou seu compromisso" com o plano anunciado em
dezembro, segundo um comunicado divulgado após uma reunião do Comitê Ministerial Conjunto de Monitoramento. De acordo com o plano atual, um primeiro volume de 2,2 milhões de barris por dia
será liberado gradualmente no mercado a partir de abril, a um ritmo de 120.000 barris por dia a mais a cada mês durante 18 meses. A Opep+ havia adiado várias vezes a reintrodução desses
volumes, que correspondem aos cortes voluntários adicionais de produção acordados por oito países, incluindo Arábia Saudita e Rússia, pilares do cartel. A decisão de não prorrogar o prazo
desta vez, apesar da cotação do petróleo estar estagnado em torno de US$ 75 (R$ 349 na cotação atual) por barril, foi tomada após Trump pedir um aumento na produção para reduzir os preços.
"Vou pedir à Arábia Saudita e à Opep que baixem o preço do petróleo", disse Trump em 23 de janeiro, em um discurso online no Fórum Econômico Mundial de Davos. Para os analistas, a
manutenção desse calendário também é um sinal de prudência diante do clima de incertezas no mercado, entre as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos a seus principais parceiros comerciais,
as novas sanções contra o setor energético russo e as dificuldades das economias chinesa e europeia. pml/pb/pc/jb/yr