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Durante a sessão desta terça-feira (20) na Assembleia Legislativa de Alagoas, o deputado estadual Delegado Leonam (União Brasil) fez um pronunciamento contundente em defesa dos policiais
civis do estado, criticando duramente a postura do Governo de Alagoas diante da manifestação da categoria ocorrida na semana passada. Em seu discurso, o parlamentar destacou que os policiais
civis reivindicam a majoração da carga horária — um direito já reconhecido tanto administrativa quanto judicialmente. Segundo ele, muitos profissionais atuaram durante anos em regime de 40
horas semanais ou mais, mas receberam apenas por 30 horas trabalhadas. “O que está em jogo aqui não é um privilégio, mas um direito. Um direito que, inclusive, já foi reconhecido
pontualmente a um policial civil amigo do governador. O que a categoria pleiteia é que esse mesmo direito seja estendido a todos os que têm igual merecimento e respaldo judicial”, afirmou
Leonam. O deputado classificou como injustificável a resposta do Governo à manifestação pacífica da categoria, que foi marcada por tentativa de intimidação. Leonam disse que ao invés de
buscar o diálogo, o Governo acionou tropas da Polícia Militar para pressionar os manifestantes. “Foi uma manifestação legítima e pacífica. E como resposta, o Estado agiu com rapidez para
punir. Oito policiais civis foram processados administrativamente e tiveram até suas armas recolhidas. Eu queria ver essa eficiência toda sendo usada contra o crime que assola os bairros da
capital”, criticou. Leonam também lamentou a ausência do governador Paulo Dantas, que segundo ele, se comprometeu verbalmente a resolver a situação da categoria, mas até agora não cumpriu a
promessa. “O governador saiu de férias, foi para a lua de mel, e deixou nas mãos da Procuradoria Geral do Estado a decisão. E nada foi feito, a não ser punir os policiais que reivindicaram
um direito legítimo”, disse. Encerrando seu pronunciamento, o deputado reforçou seu compromisso com o diálogo, mas cobrou uma mudança de postura do Executivo estadual. “Venho aqui com
serenidade, mas com firmeza. É preciso que a Procuradora-Geral do Estado e o governador revejam essa conduta. Os policiais civis de Alagoas merecem respeito e justiça. Esse é um pleito
justo, e não pode mais ser ignorado”, concluiu. Por redação C/ assessoria