
Play all audios:
Munique volta a ser palco de uma final europeia entre franceses e italianos, 31 anos depois de o Marselha ter vencido o Milan e levado para França a primeira (e única) Liga dos Campeões do
país. Desta vez, o Paris Saint-Germain quer dar continuidade à tradição — e, quem sabe, escrever finalmente o seu nome no troféu mais cobiçado do futebol europeu. Pela frente estará um Inter
experiente, eficaz e com contas mal resolvidas desde a final perdida em 2023. É um duelo inédito na Champions, mas com muitos ingredientes para ficar na memória. O PSG chega a Munique com
um percurso feito de altos e baixos, tropeços e reviravoltas — quase um drama francês em três atos. MOMENTO DE FORMA A entrada em cena foi tremida, mas um 10-0 frente ao Brest trouxe um novo
fôlego. Depois, houve drama até aos penáltis frente ao Liverpool, emoção frente ao Aston Villa e vingança frente ao Arsenal. Luis Enrique soube agarrar o guião e os seus protagonistas têm
estado à altura. Do outro lado, o Inter de Simone Inzaghi apresentou um registo digno de um filme de ação, daqueles com suspense até ao fim. Foi uma das equipas mais consistentes na fase de
liga e sobreviveu a duelos de alta voltagem com Bayern e Barcelona. Chega à sua sétima final europeia com 10 vitórias na presente edição da Champions — recorde absoluto do clube numa única
temporada. O Paris é apenas o terceiro clube francês a disputar mais do que uma final da Champions. Já o Inter quer voltar a saborear o título europeu 15 anos depois do último, e logo em
Munique — cidade onde perdeu com o Bayern em 2023. ONZES PROVÁVEIS PARIS SAINT-GERMAIN: Donnarumma; Hakimi, Marquinhos, Pacho, Nuno Mendes; João Neves, Vitinha, Fabián Ruiz; Doué, Dembélé,
Kvaratskhelia DE FORA: Ninguém EM DÚVIDA: Kimpembe (pé). INTER: Sommer; Pavard, Acerbi, Bastoni; Dumfries, Barella, Çalhanoglu, Mkhitaryan, Dimarco; Lautaro Martínez, Thuram DE FORA: Ninguém
EM DÚVIDA: Pavard (tornozelo), Zieliński (problema muscular). O QUE DIZEM OS TREINADORES Luis Enrique, treinador do Paris Saint-Germain: "A minha maior motivação é fazer história em
Paris. Isso significaria dar imensa alegria a um país, uma cidade e um clube de nível altíssimo. Se formos os primeiros a fazê-lo, seria algo de excecional. O resto faz parte da jornada.
Sinto-me muito afortunado por estar aqui e desfrutar do jogo. Aceitarei de bom grado aquilo que o futebol nos der, mas vamos dar tudo e mais alguma coisa" SIMONE INZAGHI, TREINADOR DO
INTER: "Estou bem, estou com um ótimo pressentimento. Jogar uma final é o sonho de qualquer treinador e jogador. Vamos colocar todas as nossas forças nesse jogo. A final de há dois anos
pode-nos ajudar na preparação para chegarmos na maneira certa. Preparámo-nos bem, não deve ser uma obsessão, mas trabalhamos como um grupo".