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Funcionários da Anglo American com contratos suspensos desde a paralisação da produção do Minas-Rio, em Conceição do Mato Dentro, já têm data para voltar a trabalhar. A empresa comunicou aos
500 funcionários em _lay-off_ que retornem às atividades no dia 1º de novembro. Segundo apurou DEFATO ONLINE, a expectativa é de que a retomada da extração de minério de ferro aconteça em
meados do próximo mês. A suspensão dos contratos teve início em 1º de junho, com previsão de cinco meses. Essa foi a medida encontrada pela empresa para não recorrer às demissões no período
em que a produção estivesse paralisada em decorrência de vazamentos ocorridos no mineroduto. Ainda não havia, no entanto, a confirmação de que o prazo do _lay-off_ seria o suficiente para
todos os procedimentos de verificação do sistema que leva o minério de Conceição do Mato Dentro ao porto de Açu, no Rio de Janeiro. Funcionários com contratos suspensos informaram a DEFATO
ONLINE que gestores da empresa comunicaram a volta ao trabalho por telefone. Questionada, a Anglo American, via Assessoria de Comunicação, confirmou que todos retornarão no dia 1º de
novembro. “A Anglo American vai encerrar a suspensão temporária do contrato de trabalho de 500 empregados em função dos incidentes no mineroduto. Todos devem voltar ao trabalho a partir do
próximo dia 01 de novembro. O fato já foi comunicado a eles pela empresa. Durante a paralisação, a empresa não mediu esforços para garantir o vínculo com seus empregados. Não houve demissões
em função do ocorrido”, pontuou a mineradora. Os funcionários passarão por atividades de reintegração assim que retornarem. Segundo apurado por DEFATO ONLINE, os trabalhadores estão sendo
avisados de que a expectativa de retomada da produção em Conceição do Mato Dentro é no dia 14 de novembro. Perguntada sobre essa data, a assessoria da Anglo American não confirmou,
respondendo apenas que “a empresa espera voltar a operar até o fim do ano”. _LAY-OFF_ Durante o _lay-off_, os colaboradores passaram por cursos de qualificação e participaram de um
programa de manutenção de vínculos com a empresa. Eles receberam uma bolsa mensal custeada pelo governo federal, por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador, de R$ 1.677,74, e mais o
complemento referente ao seu salário líquido, bancado pela empresa. Benefícios previstos em Acordo Coletivo foram mantidos, mas os trabalhadores não tiveram direito ao que é imposto pela
CLT, como 13º e férias proporcionais, FGTS e outros.