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[caption id="attachment_180114" align="alignleft" width="285" caption="Dilma e Alckmin assinaram acordo para a liberação de recursos
federais"][fotografo]José Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A presidenta Dilma Rousseff e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinaram hoje (4) contrato para construção
de um novo sistema de abastecimento de água para a região metropolitana da capital paulista. O Sistema Produtor São Lourenço está orçado em R$ 2,6 bilhões e será financiado por meio de uma
parceria público-privada, com parte dos recursos oriunda do Fundo de Garantia do Tempo do Serviço, gerido pela Caixa Econômica Federal. A obra vai beneficiar 1,5 milhão de pessoas em sete
municípios da parte oeste da região metropolitana de São Paulo e deve reduzir a dependência dos outros sistemas, entre eles o Cantareira, que está em colapso devido à falta de chuva. A obra
está em andamento e deverá ser concluída em meados de 2017. A água do novo sistema, que virá do Rio São Lourenço, será captada a 83 quilômetros da capital e armazenada na Represa do França.
Alckmin, do PSDB, agradeceu a parceria com a União para a construção do novo sistema de abastecimento de água e disse que a relação entre o governo federal e o estado "é um exemplo de
cooperação federativa". Dilma também destacou a união entre os governos federal e estadual para enfrentar a crise hídrica na maior cidade do país. "Vou dar sequência à forma de
relacionamento que construímos ao longo de quatro anos do meu governo e do governador Alckmin em São Paulo", ponderou. "Não é possível o Brasil ter uma situação ameaçando a capital
do maior estado do país e a maior cidade da América Latina. Por isso estamos aqui fazendo esta parceria, em beneficio não só da população da cidade, do estado de São Paulo, mas de toda a
população brasileira, uma vez que temos um processo no Brasil em que cada estado depende do crescimento dos outros para ter mercado interno, uma política industrial, um desenvolvimento
agrícola compatível com a prosperidade do país", disse Dilma. A presidenta explicou que as diferenças partidárias entre o governo federal e administração de São Paulo, comandados pelo
PT e o PSDB respectivamente, ficaram para trás com o fim da eleição. "Durante a campanha, é natural divergir, criticar e disputar e mesmo, em alguns momentos, é compreensível que as
temperaturas se elevem. Mas temos que respeitar as escolhas legitimas da população brasileira, estamos em um país que preza a democracia". Segundo Dilma, os dois governos já estão
discutindo um novo conjunto de investimentos na área de segurança hídrica em São Paulo, que serão anunciados no começo do próximo ano. Dilma e Alckmin também assinaram um contrato de R$ 630
milhões para a ampliação da Linha 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. O trecho compreende 4,4 quilômetros e duas novas estações entre Grajaú e Varginha, na zona sul de São
Paulo. Serão R$ 500 milhões do Orçamento Geral da União e R$133 milhões de contrapartida do governo estadual. A obra será entregue até o primeiro trimestre de 2016.