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Fonte: Site Oficial Flamengo A Medida Provisória 671/2015, a MP do Futebol, foi assinada pela presidente Dilma, publicada no Diário Oficial da União (DOU), aprovada em comissão específica no
Congresso, na última quinta-feira (25.06) e agora precisa ser votada na Câmara e no Senado até o dia 17 de julho. O Flamengo é a favor da aprovação da MP, que tem como principal objetivo
modernizar a gestão do futebol brasileiro. O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, foi um dos convidados do programa Seleção Sportv, na tarde desta segunda-feira (29.06), e
reiterou seu apoio ao texto. “Espero um final feliz. O Flamengo sempre se posicionou a favor de um programa que viesse a instituir medidas de governança, responsabilidade. Defendemos o
parcelamento com as devidas contrapartidas pelos clubes. A medida irá representar a recuperação de créditos para a Receita Federal e uma gestão mais moderna dos clubes brasileiros”, disse.
Bandeira de Mello afirmou que não vê nenhum excesso em relação às contrapartidas dos clubes para obter o parcelamento da dívida com o governo. Seriam elas: responsabilidade fiscal,
demonstrações financeiras e contábeis, limite de 70% da receita com o futebol profissional, déficit zero em cinco anos e mandatos de quatro anos com única reeleição. “As contrapartidas estão
perfeitamente adequadas. A única coisa que talvez merecesse alguma contextualização deveria ser a exigência das CNDs para participação dos clubes em competições nacionais, mas é uma coisa
facilmente ‘contornável’. A MP seria um instrumento eficiente e desburocratizado para os clubes terem acesso a verbas públicas, patrocínio de estatais, leis de incentivo. É mais do que
necessário oferecer uma solução que contemple uma nova realidade regulatória para que todos possam se orgulhar do futebol brasileiro”, analisou. Bandeira de Mello também chamou atenção para
o fato de que, a partir da aprovação e do parcelamento, todos os clubes já terão as certidões, bastando apenas mantê-las. “A partir do momento em que o parcelamento é concedido, todos os
clubes passam a ter CND. A questão passa a ser manter, recolhendo os impostos em dia e pagando seu parcelamento. Manter a CND seria muito mais fácil do que conseguir a partir de um
parcelamento dramático e severo pelo qual passou o Flamengo”, concluiu.