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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (31) que o Hamas continua rejeitando a proposta de cessar-fogo para a guerra na Faixa de Gaza apresentada por Steve
Witkoff, enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio. Assim, Israel continuará sua ação em Gaza para a libertação dos reféns e a derrota do Hamas, afirmou Netanyahu. Uma autoridade do
Hamas rebateu à agência de notícias Reuters a alegação de que o grupo recusou a proposta. Leia Mais: Basem Naim, alto funcionário do grupo palestino, pontuou que a resposta de Israel era
incompatível com o que o Hamas havia concordado, acrescentando que a posição do enviado dos EUA em relação ao grupo era "injusta" e demonstrava "completa parcialidade" em
relação a Israel. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, por sua vez, afirmou que o Hamas é responsável pela continuação da guerra em Gaza ao se recusar a libertar
reféns e se desarmar. DETALHES DA PROPOSTA DE CESSAR-FOGO A proposta, apoiada pelos EUA e aprovada por Israel, vista pela CNN na sexta-feira, inclui a libertação pelo Hamas de 10 reféns
vivos e 18 mortos em troca de 125 prisioneiros palestinos que cumprem penas perpétuas e 1.111 moradores de Gaza detidos desde o início da guerra. As negociações para um cessar-fogo
permanente começariam imediatamente no primeiro dia da trégua de 60 dias, de acordo com a proposta. Os termos do acordo também permitiriam que a ajuda humanitária entrasse em Gaza
"imediatamente" e fosse distribuída "através dos canais acordados", incluindo as Nações Unidas e o Crescente Vermelho, de acordo com a proposta. Mas o rascunho do acordo
não continha nenhuma garantia intrínseca de um fim permanente para a guerra, uma demanda fundamental do Hamas, nem garantias de que o cessar-fogo seria estendido enquanto as negociações
continuassem. Em vez disso, o plano afirma que o presidente dos EUA, Donald Trump, está "comprometido em trabalhar para garantir que as negociações de boa-fé continuem até que um acordo
final seja alcançado". Inicialmente, o Hamas sinalizou uma relutância em aceitar os termos do acordo. Bassem Naim, membro do gabinete político do Hamas, disse no Facebook na
quinta-feira (29) que o acordo "não atendia a nenhuma das demandas do nosso povo", mas que as discussões estavam em andamento, mesmo assim. A CNN apurou que Israel aceitou a nova
proposta de cessar-fogo com o Hamas, apresentada pelo enviado americano Steve Witkoff.