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A IGUALDADE DE DIREITOS plena para mulheres no mercado de trabalho poderia contribuir com até US$ 28 trilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) global, mostra relatório do banco UBS. O NÚMERO
DE MULHERES BILIONÁRIAS entre os anos de 2015 e 2024 cresceu 81%, saindo de 190 para 344, impulsionado por empreendedoras. Apesar do salto, apenas 33% das empresas globais são de propriedade
ou copropriedade de mulheres. Desse total, elas controlam US$ 1,7 bilhão, com ativos crescendo em comparação aos homens. A expectativa é de que, nos EUA, as mulheres passem a controlar US$
34 trilhões até 2030. Apesar disso, o estudo ainda pontua que o papel das mulheres na tomada de decisão dos negócios ainda continua limitado. "Esses potenciais ganhos econômicos estão
chamando a atenção de governos e economistas à medida que implementam novas estratégias para promover os papéis das mulheres na sociedade", destaca o documento. PARTICIPAÇÃO DAS
MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO Na média global, há uma queda no número de participação das mulheres no mercado de trabalho, passando de 0,27% em 2000 para 0,24% em 2010. De acordo com o
relatório, os fatores que impulsionaram essa lacuna são oportunidades para mulheres, falta de creches e de flexibilidade no trabalho, além das mulheres dedicarem mais tempo a trabalhos
domésticos não remunerados. Além disso, apesar dos avanços, a diferença salarial entre gênero ainda existe. O relatório do UBS destaca que as mulheres ganham em média 20 centavos para cada
dólar que os homens ganham. Outro fator apontado no levantamento é a "penalidade da maternidade". Uma pesquisa sobre DESIGUALDADE SALARIAL na Dinamarca mostrou que há uma redução
de 20% nos salários das mulheres após a primeira gestação. O relatório destacou que, em 2022, mulheres norte-americanas com idade entre 45 e 54 anos ganhavam 84% do salário de homens na
mesma faixa etária. Já outro estudo feito no Japão apontou que a "penalidade" se dá em razão do período de licença em que a mulher fica afastada das atividades. INCLUSÃO FINANCEIRA
A inclusão financeira foi analisada por meio de três serviços principais: poupança, empréstimos e consultoria de investimentos. Globalmente, homens e mulheres têm acesso quase igual a
produtos financeiros, como contas bancárias, sendo 78% dos homens e 74% das mulheres em 2021, de acordo com o Global Findex Database. No caso dos empréstimos, a pesquisa revelou que não há
diferença de gênero global no acesso a empréstimos formais nos 12 meses anteriores ao levantamento, mas sim disparidades regionais. Em regiões como Europa e Ásia Central, além do Sul da
Ásia, homens com contas têm 5 pontos percentuais mais chances de obter empréstimos formais do que as mulheres. Na América Latina e Caribe, essa diferença chega a 12 pontos percentuais.
"Esses dados destacam a complexidade da inclusão financeira de gênero e a necessidade de entender o contexto local ao implementar soluções", destaca o documento.