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Rio de Janeiro – Passa de 150 o número de policiais presos ou punidos administrativamente no estado do Rio desde a decretação de greve da área de segurança pública, que também envolve
bombeiros e policiais civis. O comando da PM divulgou nota no início da noite de sexta-feira 10 informando que a Justiça decretou a prisão preventiva de 11 militares da corporação, por
conclamar ou incitar a paralisação, dos quais nove mandados já foram cumpridos. Outras medidas punitivas foram adotadas, incluindo a instauração de processos administrativos disciplinares
contra 14 policiais, sete autuações em flagrante por crimes de desobediência e a instauração de 129 inquéritos policiais militares (IPM) contra PMs do Batalhão de Volta Redonda. Na nota, o
comando da PM reiterou que considera normal a situação em todo o estado do Rio de Janeiro. No mesmo dia, o Corpo de Bombeiros do estado informou, também por nota, que, até o final da semana,
123 guarda-vidas haviam sido indiciados por falta ao serviço. Todos serão presos administrativamente. A nota informa ainda que o comandante do 2º Grupamento Marítimo (Gmar), na Barra da
Tijuca, zona oeste do Rio, tenente-coronel Ronaldo Barros, foi exonerado do cargo. O comando-geral da corporação abriu conselho disciplinar para avaliar a conduta do cabo Benevenuto Daciolo,
que está preso desde a noite do dia 8, além de 15 guarda-vidas que representam o movimento grevista. Ainda segundo a nota, serão avaliadas as posturas do capitão Alexandre Marchesini e do
major Márcio Garcia. “O procedimento definirá as punições cabíveis aos envolvidos, podendo chegar à exclusão defintiva do Corpo de Bombeiros”, finaliza a nota. *Matéria originalmente
publicada em Agência Brasil