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A atriz Gwyneth Paltrow olhou para seus advogados com um sorriso de lábios franzidos quando o juiz leu o veredicto do júri de oito membros no tribunal de Park City, na quinta-feira, 30. Ela
era processada por ter provocado um acidente com ski em 2016, em um resort de luxo no estado de Utah (EUA). O júri concedeu a ela US$ 1, valor fixado anteriormente por ela mesma. No entanto,
os honorários advocatícios que Paltrow pediu em sua reconvenção não foram incluídos no veredicto, deixando a maior parte da sentença final para o juiz de Park City decidir. Paltrow
agradeceu ao juiz e ao júri por seu trabalho. “Senti que concordar com uma alegação falsa comprometeria minha integridade”, disse a atriz em comunicado divulgado por seus representantes. Ao
deixar o tribunal, ela tocou o ombro da vítima, o optometrista aposentado Terry Sanderson, e disse a ele: “desejo-lhe tudo de bom”, contou Sanderson aos repórteres, já fora do tribunal. Ele
respondeu: “obrigado, querida”. Sanderson processava a atriz por um acidente de esqui em Utah sete anos atrás. Ele entrou com uma ação contra a artista no valor de US$ 3,1 milhões (cerca de
R$ 16,2 milhões). Ele alega que teria sido gravemente ferido no momento do acidente: lesão cerebral traumática, desfiguração, sofrimento, costelas quebradas e que “perdeu o prazer de viver”.
Já a defesa de Gwyneth Paltrow contestou a versão dele, dizendo que, na verdade, foi ele quem atropelou a atriz, com um “golpe de corpo inteiro”, provocando ferimentos leves, mas que a
impediram de esquiar pelo resto do dia. As duas versões foram confrontadas diante de um tribunal. Nesta quinta-feira, 30, por unanimidade, o júri de um tribunal daquele Estado do oeste dos
Estados Unidos considerou que a atriz, vencedora do Oscar, não causou a colisão em uma luxuosa estação de esqui contra o aposentado.